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Crime contra jovem grávida foi friamente premeditado: Procurava um Filho

A suspeita já procurava uma mãe para "adotar" um filho e chegou a pedir para a menina não descer em frente a casa dela, para não levantar suspeita

Fonte: Kethlyn Moraes e João Aguiar | Data: 2025-03-14 13:27:11 | Categoria: Policial

O crime brutal que matou a adolescente grávida, Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi friamente premeditado pela suspeita Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, que "procurava por um filho" afirma o delegado de Homicídios e Proteção a Pessoa, Caio Albuquerque. A jovem foi encontrada morta, em uma cova rasa, nessa quinta-feira (13), em Cuiabá. Ela foi asfixiada e teve o bebê retirado do seu ventre com uma faca.

Em depoimento à polícia, Nataly contou que havia passado por laqueadura, mas que conseguiu ter uma gestação. Ela postou, inclusive, nas redes sociais, sobre o fato de ser laqueada e ter ficado grávida. Depois, relatou que havia perdido o bebê.

"Ela disse que perdeu e queria um filho, por isso saiu procurando alguém para dar um filho para ela 'adotar'. Ela encontrou essa mãe e começou a conversar com ela", informou o delegado. A conversa ficou em torno da doações de roupinhas que Nataly faria para Emilly. Então elas marcaram de se encontrar para a entrega das doações.

"Ela [Nataly] inclusive, pediu para a adolescente descer do transporte um pouco para cima da rua, não descer em frente a casa dela, provavelmente para não gerar suspeitas", informou Caio.

Conforme o delegado, a suspeita de 25 anos não demonstrou arrependimento em nenhum momento e detalhou o caso com frieza. Ela confessou o crime, afirmando que agiu sozinha. Os outros três suspeitos, o marido de Nataly, o irmão e o amigo foram presos, ouvidos e liberados, pois não havia elementos suficientes para manter a prisão em flagrante.

O caso

Emilly Azevedo Sena, havia desaparecido na terça-feira (11), por volta das 12h, após sair de casa, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisar a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupas de bebê. O celular parou de funcionar e a família saiu em procura dela, realizando um boletim de ocorrência às 22h.

Na quarta-feira à noite, Nataly e o marido dão entrada no hospital com uma bebê, alegando que o parto teria sido realizado na residência. A equipe médica desconfiou do caso, pois a mulher não tinha indícios de puerpério. Exames apontaram que a mulher não estava grávida e que a criança seria de outra mãe.

Na quinta (13) pela manhã, o corpo de Emilly foi encontrado em uma cova rasa, com pernas e braços amarrados, asfixiada com um fio no pescoço e um corte de faca na barriga, sem o bebê.

Na investigação, a Polícia Civil descobriu que a bebê que estava com Nataly era a filha da adolescente. Quatro suspeitos foram presos, entre eles o marido de Nataly, mas os três foram liberados, tendo permanecido presa apenas a mulher.

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